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Sistema Solar

Introdução

            Nosso sistema solar é formado pelo Sol e mais oito planetas, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Cada planeta pode possuir luas ou anéis. Além dos planetas, o sistema contém também asteróides, localizados principalmente em duas regiões, o Cinturão de Asteróides, entre Marte e Júpiter e o Cinturão de Kuiper, próxima a órbita de Plutão e cometas, que estão concentrados na chamada Nuvem de Oort, região que envolve o nosso Sistema solar à uma distância de 30 até 100 UA do Sol, composta por poeira e estima-se, 1 trilhão de núcleos cometários que, ocasionalmente, são lançados em direção ao Sol em virtude de alguma perturbação em sua órbita. Quando um asteróide entra em rota de colisão com a Terra, recebe o nome de meteoróide.

 

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Curiosidades

  • As falhas de Kirkwood


            A força gravitacional de Júpiter afeta o cinturão de asteroides até hoje. Sua enorme massa atrapalha o caminho dos asteroides e cria grandes falhas no cinturão principal conhecidas como falhas de Kirkwood.
            Existem também duas nuvens de asteróides na frente e atrás do caminho de Júpiter, conhecidas como troianos de Júpiter, que agem como uma espécie de guarda-costas ao redor do planeta. Dois grupos semelhantes são encontrados ao longo da órbita de Marte chamados de troianos de Marte.

  • Luas do contra

            Atualmente conhecemos 13 luas de Netuno; sendo Tritão a maior delas, com 2700 km de diâmetro. Tritão e outras 3 luas orbitam o planeta em sentido oposto ao das demais 9 luas.

  • Se o Sol deixasse de existir…

A temperatura da Terra seria de aproximadamente -270°C. Não existiria vida, cor, ventos entre outros, pois toda forma de vida necessita de energia.
            O ser humano não utiliza a energia solar diretamente, mas come plantas que transformaram essa energia em energia química (açúcares) e animais que transformaram em gordura, outra forma de energia química.
            Não existiria o carvão, o petróleo e o gás natural, pois estes são produtos da captação e armazenamento da luz solar em plantas, algas e animais pré-históricos, que existiram a milhões de anos atrás.
            Não existira a evaporação da água que também é uma parte muito importante, pois sem ela não teríamos as chuvas e a umidade relativa do ar seria mínima (quase nula).
            Não existiriam os ventos, pois o aquecimento desigual da atmosfera terrestre pelo Sol provoca o surgimento de regiões com diferentes pressões de ar. As regiões que tem altas pressões de ar tendem a mover-se para regiões de baixas pressões, criando assim os ventos.

  • Eclipses

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            O eclipse total acontece quando o Sol é completamente ocultado pela Lua, isto ocorre quando o Sol, a Lua Nova e a Terra estão perfeitamente alinhados.


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            Devido à trajetória elíptica da Lua ao redor da Terra, há momentos em que o tamanho visual da Lua é menor que o do Sol. Quando o eclipse total ocorre nessas condições, forma-se um anel de luz ao redor da lua, caracterizando o chamado eclipse anular do Sol.


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O eclipse parcial do Sol acontece quando o Sol, a Lua Nova e a Terra não estão perfeitamente alinhados ou quando estamos em uma região de penumbra na Terra e a Lua esconde apenas uma parte do Sol.


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O eclipse da Lua pode ser parcial ou total. Ocorre quando a Lua Cheia penetra no cone de sombra da Terra.


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Cometa pode ter sido a causa da extinção dos dinossauros

            Alguns cientistas acreditam que há 65 milhões de anos um cometa caiu sobre o Mar do Caribe. Naquela época nossos ancestrais eram mamíferos que tiveram a sorte de serem pequenos o bastante para resistir aos dias de escuridão, frio e pouca comida que se seguiram. Todos os outros seres vivos com mais de 15 kg não conseguiram sobreviver, entre eles, os dinossauros.

  • A Terra é bombardeada por meteoros o tempo todo


            Duas vezes por semana, aproximadamente, meteoros do tamanho de uma caixa de sapatos penetram na atmosfera da Terra e explodem com a força de uma bomba atômica. Felizmente, devido ao atrito com a nossa atmosfera esses meteoros se vaporizam a mais de 8 km do solo. Quando um pedaço de meteoro não é destruído e consegue chegar à superfície, então é chamado de meteorito. Milhões de meteoros atingem a Terra todos os dias, mas a maioria deles é do tamanho de um grão de areia.

  • Sempre vemos a mesma face da Lua

            Visto da Terra, o satélite apresenta fases, mas exibe sempre a mesma face, fato que gerou inúmeras especulações a respeito do lado escuro da Lua, que na verdade fica iluminado quando estamos no período chamado de Lua nova. Isso ocorre pois seu período de rotação é igual ao período de translação.

  • Urano já foi uma estrela?

            O astrônomo John Flamsteed descobriu Urano em 1690, mas ele o havia catalogado como uma estrela chamada Tauri. Em 1781, William Herschel descobriu-o como um planeta, e deu o nome de "The Georgium Sidus" (o Planeta Georgiano) como uma homenagem ao Rei inglês George III, mas em seguida, seu nome é mudado para Urano, que era o pai de Saturno na mitologia greco-romana. Este nome foi proposto pelo astrônomo alemão Johann Elert Bode em torno de 1850.

 

  • Os estranhos movimentos de Urano

            Podemos ver que em vez de girar em torno do Sol, parece que Urano rola ao longo de sua trajetória. Ele também apresenta o movimento retrógrado (movimento de retornar). Graças à inclinação de Urano, os pólos recebem mais luz que as áreas centrais.

  • Um planeta descoberto por cálculos matemáticos

            Foi o primeiro planeta descoberto por cálculos e em 1846 foi encontrado por potentes telescópios. Após a descoberta de Urano, o astrônomo Aléxis Bouvard em 1820 notou que sua órbita não obedecia à trajetória estabelecida pelas leis da mecânica celeste e por isso perceberam que depois de Urano havia um novo planeta. Esse fato levou o astrônomo inglês John C. Adams matematicamente determinar o local de Netuno, e alguns meses depois o astrônomo francês Urbain Le Verrier obteve os mesmos resultados. Hoje em dia sabemos que os dois astrônomos erraram a localização por pouco, mas mesmo com esses cálculos foi possível localizar o oitavo planeta.

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